O livro Violenta marca sua estreia literária e reúne parte da grande produção de poemas criados nos últimos dez anos e mostra toda a sua visceralidade poética, seja nos poemas em que o amor, a vida, a sexualidade e a morte são desenhados de maneira particularmente atordoante e original, seja em outros em que, na voz de personagens do povo, mostra como a simplicidade pode potencializar a expressão dos questionamentos humanos. Eduardo Ruiz conduz o leitor com poesias de estilo único a uma avalanche da qual não é possível sair indiferente, utilizando imagens e metáforas de “precisão cirúrgica”, como foram definidas pela crítica teatral Mariangela Alves de Lima, em crítica ao espetáculo Fiz Água Para Lavar Teu Rosto, em 2001. Prefácio de José Possi Neto.
Eduardo Ruiz é poeta, ator, diretor teatral e dramaturgo expoente da nova geração. Com o espetáculo Chorávamos Terra Ontem à Noite, encenado em 2009, sob direção de Lavínia Panunzio, foi indicado ao Prêmio Shell na categoria autor.